Corona Vírus (Covid19), Neurociência e Sistema Imune: Como já vem sendo amplamente divulgado, um novo Virus Chinês – Coronavírus (COVID-19), infectou centenas de pessoas desde o início do surto em Wuhan, em dezembro do ano passado. Os sintomas se assemelham aos de uma gripe e incluem, sobretudo: febre, dificuldades respiratórias, tosse e, já representam uma pandemia!
Corona Vírus (Covid19), Neurociência e Sistema Imune
Aulas canceladas,
Estocagem de álcool gel, de
Papel higiênico (é isso mesmo que você leu),
isolamento social
Quarentena!
Diante desse cenário de enfermidade epidêmica, o estado de pânico já se faz no mundo inteiro. Mas, mantenhamos a calma! Nada de pânico, nada de medo em demasia! Sabe por quê?
Quando estamos com medo o nosso corpo entra em estado de alerta, o conhecido estado de “fuga ou luta”. No nosso cérebro são desencadeadas várias cascatas, que à luz da neurociência, sobretudo no campo da PsyNeuroImmune ─ a ciência que estuda as interações entre o comportamento, as funções neurais e endócrinas e os processos imunes─ já se sabe que existem relações diretas entre o sistema nervoso central e o sistema imune.
Relações diretas entre o sistema nervoso central e o sistema imune
Isso é justificado através da relação dos tipos de estímulos/ estados emocionais aos quais o indivíduo é exposto, como: estresse constante, medo, ansiedade e depressão e a modulação que é gerada no organismo a partir desses estímulos.
O grande destaque tem sido atribuído para a participação do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, do sistema nervoso autônomo simpático e das citocinas nas sinalizações entre o sistema nervoso central (SNC) e o sistema imune. O sistema endócrino – e, em especial, o eixo hipotálamo-pituitária adrenal (HPA) – (desempenha funções relacionadas à fome, sede, libido,sono) é um dos responsáveis pela relação entre esses dois sistemas. Essa resposta é mediada também por endorfinas, prostaglandina, hormônio do crescimento e, principalmente, no sistema nervoso autônomo simpático (SNAS). É O SNAS quem apronta o organismo para reagir ao medo, estresse/ excitação, preparando o indivíduo e toda a sua “maquinaria interna” para um estado de prontidão.
Em estados de fuga ou luta o corpo funciona de uma forma mais seletiva, justamente para reforçar a batalha ou a “saída pela tangente”. Por essa seletividade, o corpo tem alguns processos comprometidos, diante da cascata que o medo gera. Pois, a energia é direcionado para lugares específicos, como para músculos (para correr ou batalhar).
E o que isso tem a ver com o Covid-19?
Medo, estresse, pânico, levam à diminuição da resposta imune celular e um aumento na resposta humoral, o que favorece a susceptibilidade às infecções!!!
Observar e absorver demasiadamente tudo o que está acontecendo no mundo têm efeitos diretos no nosso organismo, principalmente, no sistema imune. Tentar se afetar menos (com responsabilidade) é melhor!
É preciso manter a calma diante da pandemia e não “desperdiçar” a bendita imunidade a toa! Cuidemos da nossa saúde mental, sejamos empáticos com o outro (mesmo de longe).
Atenção Plena! Isso diz respeito à forma como recepcionamos as informações divulgadas em massa e percebemos os conflitos que estão no ambiente.
Agora vamos lá:
Inspire 4 segundos, expire 6 segundos…
Troque o pisar no acelerador pelo pé no freio das emoções (ruins).
Reduza o seu medo e controle os seus pensamentos! É Preciso conduzir os padrões neurais à respostas mais funcionais.
REFERÊNCIAS Utilizadas da Internet
CATTANEO, A.; RIVA, M. A. Stress-induced mechanisms in mental illness: a role for glucocorticoid signalling. The Journal of steroid biochemistry and molecular biology, v. 160, p. 169-174, 2016.
Kandel, E., Schwartz, J., & Jessel, T. Principles of Neural Science, ed. 4. 2014.
Aneurisma Cerebral – Semelhanças e Diferenças em Relação ao AVC: Um acidente vascular cerebral ou AVC é uma emergência médica que causa risco de vida, seu acontecimento afeta o cérebro. Este fator faz com que nos perguntemos qual seria a relação com o aneurisma cerebral, já que este também afeta a mesma região. As duas condições são diferentes, mas um aneurisma no cérebro pode resultar num AVC.
Aneurisma Cerebral – Semelhanças e Diferenças em Relação ao AVC
Para saber mais sobre as semelhanças e diferenças de aneurisma cerebral e AVC, continue lendo este artigo.
Aneurisma Cerebral
O aneurisma cerebral é uma dilatação anormal de uma das artérias da região. Um aneurisma se caracteriza como uma área frágil na parede de um vaso sanguíneo (artéria), ocasionando uma proeminência que o aumenta de tamanho.
A artéria dilatada é quase sempre localizada no Polígono de Willis, devido ao enfraquecimento local de sua parede. A origem de um aneurisma cerebral pode ser variada, com alguns casos congênitos, gênese associada ao uso de tabaco, traumas na região da cabeça e infecções.
Portanto, se o aneurisma se rompe, ocorre um sangramento significativo no espaço que ele se encontra. Os sangramentos originados pela hemorragia agridem as artérias e causam compressões vasculares (vasoespasmos). Esta é uma situação grave já que o indivíduo poderá ficar sem irrigação em alguma parte do cérebro, inchaço cerebral, falta de circulação sanguínea, correndo risco de morte.
Tipos de Aneurisma Cerebral
Aneurismas Seculares
Eles são formados pela existência de defeito congênito na parede dos vasos sanguíneos, associados aos fatores que causam o aneurisma, como o aumento da pressão arterial.
Aneurismas Fusiformes
Eles são caracterizados por envolver toda a circulação do vaso e formar uma dilatação gradual e progressiva. Podem se estender em grandes segmentos da artéria envolvendo quase toda a sua porção. São decorrentes da deposição de gordura ou cálcio em suas paredes.
Sintomas de um Aneurisma Cerebral
Neurocirurgião SP – Aneurismas que não romperam nem sempre tendem a produzir sintomas. É provável que os sintomas apareçam apenas se o tamanho do aneurisma for grande. O que significa que o aneurisma tem um alto risco de ruptura.
Qualquer pessoa com diagnóstico de aneurisma cerebral que desenvolva sintomas deve procurar ajuda médica o mais rápido possível, pois o tratamento pode impedir uma ruptura.
Um aneurisma cerebral intacto pode produzir sintomas como:
Um aneurisma que se rompeu no cérebro geralmente causa:
Dor de Cabeça Extrema;
Vômito e Náusea;
Torcicolo;
Sensibilidade à luz;
Colapso,
Convulsões ou
Coma.
Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Um acidente vascular cerebral é uma emergência médica onde o suprimento de sangue para partes do cérebro cessa subitamente, deixando essas partes sem oxigênio e nutrientes. Isso pode causar a morte de tecido cerebral.
Um acidente vascular cerebral pode ser isquêmico ou hemorrágico. O AVC isquêmico se caracteriza por uma artéria que é bloqueada e o suprimento de sangue não atinge mais todas as partes do cérebro. Já o AVC Hemorrágico se caracteriza por um vaso sanguíneo que rompe, e o sangue entra em partes do cérebro onde normalmente não estaria.
Os dois tipos de AVC hemorrágico são intracerebral e subaracnoideo, sendo que no primeiro ocorre sangramento no cérebro. O Subaracnoideo ocorre na superfície do cérebro e o sangue entra no espaço cheio de líquido entre o cérebro e a parte inferior do osso do crânio. Isso é incomum, mas pode ser desencadeado por esforço físico ou mental.
As sequelas do AVC dependem da extensão, da gravidade e da velocidade de tratamento.
Confusão ou dificuldade em entender outras pessoas;
Perda de equilíbrio ou coordenação;
Dificuldade em engolir.
Veja mais informações sobre o AVC.
Sintomas de AVC e de Aneurisma
Se um aneurisma não rompeu, geralmente não há sintomas. Uma dor de cabeça repentina é a principal semelhança entre um aneurisma cerebral rompido e um AVC que resulta de um coágulo sanguíneo. Saiba Quando a Dor de Cabeça Pode Ser uma Doença Grave.
Segundos depois de um aneurisma cerebral romper, geralmente há uma forte dor de cabeça. Outros sinais e sintomas podem diferir entre o rompimento de um aneurisma e um AVC comum.
É essencial procurar ajuda médica se alguém tiver um sinal de derrame ou ruptura de aneurisma, pois ambos podem ser fatais.
Mais Informações sobre Aneurisma Cerebral e AVC na Internet
O que é um neurocirurgião? Um neurocirurgião é um médico especializado no diagnóstico e tratamento cirúrgico de distúrbios do sistema nervoso central e periférico, incluindo anomalias congênitas, trauma, tumores, distúrbios vasculares, infecções do cérebro ou da coluna, acidente vascular cerebral ou doenças degenerativas da coluna. A educação e o treinamento para se tornar um neurocirurgião são rigorosos e abrangentes e incluem a conclusão de:
O que é um Neurocirurgião?
Você sabe o O que é um neurocirurgião e quando este médico é necessário?
Um neurocirurgião é um médico especializado no diagnóstico e tratamento cirúrgico de distúrbios do sistema nervoso central e periférico, incluindo anomalias congênitas, trauma, tumores, distúrbios vasculares, infecções do cérebro ou da coluna, acidente vascular cerebral ou doenças degenerativas da coluna. A educação e o treinamento para se tornar um neurocirurgião são rigorosos e abrangentes e incluem a conclusão de:
Quatro anos de educação pré-médica em uma faculdade ou universidade
Quatro anos de faculdade de medicina resultando em um M.D. ou D.O. grau
Estágio de um ano em cirurgia geral
Cinco a sete anos em um programa de residência em neurocirurgia
Alguns neurocirurgiões concluem uma bolsa de estudos após a residência para se
especializar em uma área específica
Educação continuada – reuniões anuais, conferências, revistas científicas, pesquisas – para acompanhar os avanços no complexo campo da neurocirurgia
O Sistema Nervoso Central e Periférico
Diagrama do Sistema Nervoso O sistema nervoso é uma complexa rede de nervos e células semelhantes a fios que transportam mensagens de e para o cérebro e medula espinhal para várias partes do corpo, incluindo órgãos sensoriais, braços, mãos, pernas e pés.
Saiba mais sobre o sistema nervoso central.
O que é um neurologista?
Os neurologistas tratam pacientes com distúrbios complexos do sistema nervoso, como acidente vascular cerebral, esclerose múltipla, doença de Parkinson, doença de Alzheimer, doença de Lou Gehrig, epilepsia, distúrbios da dor de cabeça, infecções do cérebro e sistema nervoso periférico. Os neurologistas geralmente trabalham em estreita colaboração com neurocirurgiões, mas não realizam cirurgias.
O que é neuromedicina?
A Neuromedicina descreve uma prática no Hospital Highland, na qual neurocirurgiões, neurologistas e outros profissionais médicos trabalham juntos para fornecer atendimento hospitalar abrangente a pacientes com distúrbios neurológicos complexos.
Como me torno um neurocirurgião?
O caminho para se tornar um neurocirurgião é necessariamente longo. Embora nenhum tipo ou característica de personalidade única descreva todos os neurocirurgiões, alguns temas comuns emergem:
A capacidade de coletar, lembrar e usar informações científicas é essencial.
Também é necessária uma compreensão de anatomia, fisiologia e outras disciplinas.
O mesmo acontece com uma orientação construtiva e tridimensional. Os neurocirurgiões operam dentro e ao redor do cérebro, medula espinhal, nervos e vasos sanguíneos, e a capacidade de analisar e entender essas relações espaciais está subjacente a todos os procedimentos neurocirúrgicos bem-sucedidos.
Alguma habilidade mecânica também é necessária. Todas as operações, por definição, exigem algum grau de destreza manual, desde a amarração de nós até a colocação de clipes de aneurisma.
Além desses conjuntos de habilidades, um neurocirurgião bem-sucedido também deve incorporar certas qualidades pessoais, incluindo:
Dedicação, compreensão e empatia com seus pacientes e
Educação Neurocirúrgica
O primeiro passo no caminho para se tornar um neurocirurgião envolve uma graduação pré-médica. Isso geralmente inclui um currículo básico que consiste em:
Um ano de química com os cursos de laboratório apropriados
Um ano de química orgânica com cursos de laboratório
Um ano de biologia com cursos de laboratório
Um ano de física com cursos de laboratório
Um ano de inglês
Um ano de cálculo ou outras aulas avançadas de matemática, incluindo estatísticas
Para estudantes americanos, o próximo passo geralmente é frequentar uma escola de medicina norte-americana credenciada.
No final da faculdade de medicina, os estudantes de medicina interessados em uma carreira em neurocirurgia se candidatam a um programa de treinamento em residência em um centro médico acadêmico por meio do National Residency Matching Program (NMRP), a fonte central de aplicativos para candidatos a residência. Estatisticamente, um graduado atual da faculdade de medicina dos EUA, que se candidata pela primeira vez, tem uma excelente chance – superior a 80% – de obter uma posição de residência em neurocirurgia.
Os candidatos podem aumentar a probabilidade de correspondência no programa de sua escolha, obtendo excelentes notas da faculdade de medicina, resultados dos testes do USMLE, participação e publicação de pesquisas e cartas de recomendação. Os candidatos também podem optar por concluir as eletivas.
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é uma síndrome que ganha cada vez mais visibilidade dentro da população. Seus principais sintomas envolvem a dificuldade de manter-se concentrado e a constante distração quando há a tentativa de foco.
Mas acredite, no TDAH existe um sintoma comum mas que pode causar estranhamento, o hiperfoco, é a capacidade de concentrar-se intensamente em um projeto ou atividade interessante por horas a fio. É o oposto da distração, e é comum entre crianças e adultos com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade.
Continue lendo este artigo para saber mais sobre esse sintoma.
Hiperfoco – O que é?
O hiperfoco se refere a uma fixação intensa em um interesse ou atividade por um período prolongado de tempo. As pessoas que experienciam o hiperfoco como um dos seus sintomas geralmente ficam tão absorvidas que bloqueiam o mundo ao seu redor. O sintoma geralmente aflora quando crianças e adultos com TDAH trabalham intensamente em objetos e temas que lhes interessam.
Hiperfoco – Ele pode Afetar Negativamente?
Na teoria, o hiperfoco pode parecer algo positivo, imagine ter um sintoma que o “force” a se concentrar extremamente em um assunto, sem que distrações o atrapalhe? Mas como dito anteriormente, esse sintoma apenas é experimentado quando pacientes exploram algo que gostam muito, e para a grande maioria das pessoas esse “algo” não costuma ser muito benéfico.
Para crianças, o objeto de hiperfoco pode ser jogar videogame ou assistir TV. Os adultos podem se concentrar demais nas mídias sociais ou nas compras. Mas o que quer que prenda a atenção, o resultado é o mesmo: a menos que algo ou alguém o interrompa, as horas passam e consequentemente, obrigações, tarefas e momentos sociais se perdem ou recebem menos atenção do que deveriam.
É preciso desmistificar o conceito de que TDAH somente abrange sintomas de desconcentração. Uma maneira melhor de fazer isso é entender que TDAH não é sobre a ausência de concentração e sim sobre a desregularização do sistema de atenção.
Porque o Cérebro com TDAH Hiperfoca?
Como a distração, acredita-se que o hiperfoco resulte em níveis anormalmente baixos de dopamina, um neurotransmissor que é particularmente ativo nos lobos frontais do cérebro. Essa deficiência de dopamina dificulta a troca de marchas para realizar tarefas chatas, mas necessárias.
Crianças e adultos com TDAH têm dificuldade em mudar a atenção de uma coisa para outra. Mas quando estão fazendo algo que gostam ou acham psicologicamente gratificante, eles tendem a persistir nesse comportamento depois que outros normalmente passam a outras coisas. Os cérebros das pessoas com TDAH são atraídos para atividades que fornecem satisfação instantaneamente.
Hiperfocar em Tarefas Produtivas
Algumas pessoas com TDAH, por exemplo, conseguem canalizar seu foco para algo produtivo, como uma atividade relacionada à escola ou ao trabalho. Outros se permitem focar em algo como recompensa por concluir uma tarefa chata, mas importante.
Muitos cientistas, escritores e artistas com TDAH tiveram carreiras muito bem-sucedidas, em grande parte por causa de sua capacidade de se concentrar no que estão fazendo por horas a fio. Mas o foco intenso e irrestrito é geralmente um passivo. Se não for controlado, pode levar ao fracasso na escola, perda de produtividade no trabalho e relacionamentos tensos com os amigos e em casa.
Para hiperfocar em tarefas que são produtivas em vez de focar apenas em tarefas não tão benéficas como mexer no celular ou jogar videogame, é preciso encontrar um prazer e uma paixão nessas atividades, como estudar um assunto que é interessante.
Hiperfoco: Pode Ser Treinado?
Se uma pessoa com TDAH tende a se perder em uma atividade favorita, deve-se primeiro limitar a quantidade de tempo que se passa na atividade. Tanto para uma criança como para um adulto com TDAH. A situação deve ser controlada.
É essencial desenvolver um sistema que redirecione o foco. No entanto, estabelecer um horário de parar não é o suficiente, é preciso que algo esteja incluído no momento de parar. Como um despertador ou pedir auxílio para que alguém alerte a hora de cessar a atividade.
Tornando as Tarefas “Chatas” Mais Atraentes
Por fim, a melhor maneira de lidar com o hiperfoco não é combatê-lo, mas aproveitá-lo. “Se a escola ou o trabalho puderem ser estimulantes, o hiperfoco funcionará da mesma maneira.
Uma criança com TDAH fica entediada rapidamente quando é solicitada a memorizar várias datas históricas, por exemplo. Mas se essa tarefa for atrelada a outra mais interessante, como auxiliar na escrita de uma peça sobre o assunto e depois se apresentar, ele irá se destacar.
O mesmo vale para adultos. Um trabalho que forneça responsabilidade pública, juntamente com consequências mais imediatas e agradáveis, pode ser ideal para pessoas com TDAH.
Mudou o DNA! Homem que Fez Transplante de Medula óssea Descobre algo Impressionante: O Incrível caso de Chris Long. Não, não é um filme! mas pode virar. Pois, hoje portador do material genético de homem alemão dez anos mais jovem, intriga comunidade da ciência forense
Mudou o DNA! Homem que Fez Transplante de Medula óssea Descobre algo Impressionante
RENO, Nevada (EUA) — Três meses após passar por um transplante de medula, Chris Long, morador de Reno, cidade no estado americano de Nevada, descobriu que o procedimento alterou o DNA de seu sangue.
Seu material genérico havia sido totalmente substituído pelo de seu doador, um homem alemão dez anos mais novo, com quem ele havia trocado apenas algumas mensagens.
Long fez o transplante após receber um diagnóstico de leucemia mielóide aguda e síndrome mielodisplásica, condições que afetam a produção de células sanguíneas saudáveis. Ele fizera o teste por incentivo de uma colega de trabalho na estação policial do Condado de Washoe, no Oeste de Nevada, onde atuava na área de TI.
Lábios e da Bochecha Trouxeram Vestígios do Material
Amostras retiradas dos lábios e da bochecha trouxeram vestígios do material genético dele e do doador. Mais surpreende ainda foi a análise do sêmen, cujo DNA era totalmente composto pelo do homem alemão.
— Eu achei impressionante o fato de que eu posso desaparecer e alguém surgir (no material genético) — disse Long.
O americano sofre da chamada quimera, termo técnico para as as pessoas com a rara condição de compartilharem duas configurações de DNA.
A palavra remete à criatura mitológica grega de mesmo nome, composta por um leão, um bode e uma serpente.
Pesquisadores e cientistas forenses já identificaram determinados procedimentos médicos que causam quimerismo há anos, mas os componentes do corpo onde o DNA do doador aparecem têm sido pouquíssimo estudados no recorte de aplicações criminais.
Dezenas de milhares de pessoas realizam transplante
Dezenas de milhares de pessoas realizam transplante de medula óssea todos os anos para o tratamento de doenças como leucemia, linfoma e anemia.
Embora seja improvável que qualquer uma delas se torne a vítima ou a autora de um crime, a mera possibilidade intrigou os amigos de Long no laboratório criminal do departamento policial. Por meio de testes de DNA, fizeram dele uma espécie de cobaia humana.
Implicações em Investigações Criminais
As implicações do caso, apresentado na Conferência Internacional de Ciência Forense, em setembro, levaram o interesse em torno da história de Long muito além do pequeno estado de Nevada.
Médicos, no geral, não precisam identficar onde o DNA do doador se concentrará no paciente, especialmente pelo fato de esse tipo de quimerismo não ser danoso para sua saúde — tampouco de mudar suas características.
— O cérebro e a personalidade permanecem os mesmos — explica Andrew Rezvani, diretor médico da unidade de Sangue e Transplante de Medula no centro médico da Universidade de Stanford, reforçando que nem mesmo a diferença de gênero traz reflexos.
No entanto, para um cientista forense, o panorama é outro. A presunção entre investigadores criminais na coleta de evidências de DNA na cena de um crime é a de que cada vítima e cada criminoso deixa para trás pistas de um código de identificação único — e não dois, incluindo um segundo personagem dez anos mais novo que vive a milhares de quilômetros de distância.
Renee Romero, a colega que incentivou Long a fazer os testes e coordenava o laboratório criminal do departamento de Washoe, viu uma oportunidade científica quando ele contou que seu médico havia encontrado um doador compatível em um site para seu transplante.
— Nós temos que rastrear você inteiro antes do procedimento para testar como o DNA se comportará no seu corpo — Renee lembra de ter dito a Long.
Com a concordância do colega de trabalho, quatro anos depois, a coordenadora do laboratório conduziu o experimento com a ajuda de outros funcionários.
Quatro meses após o transplante, o sangue de Long já havia sido substituído pelo de seu doador. O material coletado de seus lábios, bochechas e da língua indicaram a presença do DNA do doador em quantidades flutuantes. De todas as amostras, apenas o cabelo e o peito estavam inalterados.
A maior surpresa, no entanto, veio do sêmen, cujo material genético havia sido inteiramente substituído pelo do homem alemão que doou a medula para Long.
— Nós ficamos chocados ao preceber que Chris não estava mais presente — relata Darby Stienmetz, criminalista no departamento policial de Washoe.
DNA de preso aparece em caso de estupro
Para Brittney Chilton, da divisão de ciência forense, se outros pacientes responderem de forma similar ao transplante como Long e cometerem um crime, isso poderia desviar a atenção de investigadores. Ela lembra que não seria a primeira vez.
Em 2004, agentes que atuavam na apuração de um crime no Alasca extraíram o perfil do DNA de uma amostra de sêmen e compararam com uma base de dados, que apontou para um suspeito em potencial.
Havia um problema, contudo: o homem estava na prisão na época do estupro. Descobriu-se, então, que ele havia recebido um transplante de medula óssea. O doador, o irmão, acabou condenado.
Abirami Chidambaram, responsável pelo caso do Alasca, afirma que já havia tomado conhecimento, à época, de outro episódio complexo.
Nele, dois policiais estavam céticos quanto ao relato de uma vítima de abuso sexual que havia feito transplante de medula óssea anos antes e, na ocasião, alegava ter sido atacada por um homem, mas a análise de DNA indicava o material genético de dois homens. Eventualmente, os investigadores concluíram que o segundo perfil genético era de seu doador.
E se ele tiver um filho?
As especificidades do caso de Long levantam uma pergunta inevitável: o que acontecerá se ele tiver um filho? Ele repassaria os genes do doador alemão ou os seus próprios?
No caso do americano, a questão nunca será respondida, já que ele realizou uma vasectomia depois de ter o segundo filho. Mas e se fosse qualquer outra pessoa?
Três especialistas em transplantes de medula óssea ouvidos pelo “NYT” concordam que é uma pergunta intrigante.
Eles, no entanto, afirmam que a transmissão dos genes de outra pessoa como resultado do transplante como o realizado por Long é impossível.
Rezvani reforça que as células sanguíneas do doador não são capazes de criar novas células de esperma. Para Mehrdad Abedi, da Universidade da Califórnia, que tratou de Long, a vasectomia a qual ele se submeteu ajuda a explicar a transferência de material genético para o sêmen.
No entanto, casos de quimerismo também são capazes de criar outros cenários confusos. Gêmeos fraternos ou dizigóticos (ou seja, formados a partir de dois óvulos) por vezes adquirem o DNA do outro no útero.
Há também casos registrados de desconfiança de traição após o nascimento de bebês que não guarda semelhanças com o pai. Em outro episódio, uma mãe quase perdeu a custódia de uma criança depois de um teste de DNA.
Embora a história do americano levante diversos questionamentos, todos que se debruçaram sobre suas particularidades concordam com um aspecto: ele é um caso de estudo vivo, e é impossível determinar quantos indivíduos responderam ao transplante de medula óssea da mesma maneira que ele.
A referência, eventualmente, se tornará uma das possibilidades curiosas que analistas forenses terão de considerar quando amostras de DNA não se mostrarem compatíveis.
Da parte de Long, ele diz que espera encontrar seu doador durante uma viagem que fará em breve à Alemanha. O objetivo, no fim de tudo, é agradecer pessoalmente por ter salvado sua vida.
O Que é DNA?
Frequentemente ouvimos falar a respeito do DNA (ácido desoxirribonucleico), mas afinal o que é essa molécula?
Descoberta em 1869 a molécula de DNA está relacionada diretamente com as características físicas e fisiológicas do nosso corpo e de outros seres vivos. Em organismos eucariontes, a molécula de DNA é encontrada no núcleo celular e nas organelas chamadas de mitocôndrias. Já nos organismos procariontes, esse material está presente de maneira dispersa no citoplasma da célula.
Eletroneuromiografia Vitoria ES Brasil: O conhecido Exame de Eletroneuromiografia – Vitoria ES Brasil é um Procedimento Diagnóstico, Executado e Interpretado por Médicos, é de Fundamental Importância na Identificação Exame de Eletroneuromiografia – Vitoria ES Brasil.
Eletroneuromiografia Vitoria ES
Exame de Eletroneuromiografia – Eletroneuromiografia Vitoria ES
É o nome empregado ao estudo da Neurocondução (Condução Nervosa popularmente chamado de Eletroneurografia) Por padrão realizado por meio da Estimulação Elétrica dos Nervos Periféricos como resultado, temos
Mas Detecta o que Exame de Eletroneuromiografia?
O que detecta o exame de eletroneuromiografia? A eletroneuromiografia (ENMG) é um exame que avalia a presença de lesões que afetam os nervos e músculos, como pode acontecer em doenças como esclerose lateral amiotrófica, neuropatia diabética, síndrome do túnel do carpo ou doença de guillain-barré, por exemplo, sendo importante para ajudar o médico a confirmar o diagnóstico e planejar o melhor tratamento.
O que é um Eletromiograma? Eletromiograma (EMG) é um exame que envolve o estudo da atividade elétrica dos nervos e músculos. Às vezes chamado de eletromiografia, é indicado na neurologia para detectar quaisquer anormalidades ou patologias de origem nervosa ou muscular. Veja aqui a rotina diária de neurocirurgião ou da neurocirurgia.
O que é a eletromiografia?
O que é a eletromiografia? A Eletromiografia é uma técnica de monitoramento da atividade elétrica das membranas excitáveis das células musculares, representando os potencias de ação deflagrados por meio da leitura da tensão elétrica ao longo do tempo (voltagem em função do tempo).
Vitória Espírito Santo Brasil
Vitória é a capital do estado de Espírito Santo, no sudeste do Brasil. É conhecida pelas praias arenosas como Camburi e Curva da Jurema. O centro da cidade inclui a Catedral Metropolitana do século XX, com vitrais. Nas proximidades, a degradada Capela de Santa Luzia data do século XVI. Junto ao rio de Santa Maria encontra-se o grande Palácio Anchieta, sede do governo do estado, Exame de Eletroneuromiografia – Eletroneuromiografia Vitoria ES.
Vitória é um município brasileiro, capital do estado do Espírito Santo, na Região Sudeste do país. É uma das três capitais do país cujo centro administrativo e a maior parte do município estão localizados em uma ilha, no caso, a Ilha de Vitória (as outras ilhas-capitais são Florianópolis, em Santa Catarina, e São Luís, no Maranhão).
Situada a 20º19’09’ de latitude sul e 40°20’50’ de longitude oeste, Vitória limita-se ao norte com o município da Serra, ao sul com Vila Velha, a leste com o Oceano Atlântico e a oeste com Cariacica.
Com uma população de 358 267 habitantes, segundo estimativas de 2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade é a quarta mais populosa do estado (atrás dos municípios limítrofes de sua região metropolitana: Vila Velha, Serra e Cariacica) e integra uma metrópole denominada Grande Vitória, com cerca de 2 milhões de habitantes. Vitória é cercada pela Baía de Vitória e é uma ilha de tipo fluviomarinho, mas outras 34 ilhas e uma porção continental também fazem parte do município, perfazendo um total de 93,381 km².
Originalmente eram 50 ilhas, muitas das quais foram agregadas por meio de aterro à ilha maior.
A cidade tem o 5.º melhor índice de desenvolvimento humano (IDH) entre todos os municípios brasileiros. Em 2015, foi considerada a 2.ª melhor cidade para se viver no Brasil pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Pesquisa da ONU Vitória
Em uma pesquisa de 2017, Vitória foi classificada como a terceira melhor capital brasileira para se viver.
A capital capixaba também foi eleita a cidade com o melhor capital humano do Brasil, segundo a revista Exame. Segundo estudo do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon feito em 2017, a cidade é a 9ª melhor cidade para se envelhecer no país. Além disso, Vitória tem o melhor índice de bem-estar urbano entre as capitais brasileiras e possui sete entre os 20 melhores bairros de todo país por IDH-M.
No século XVI, quando os primeiros colonizadores portugueses chegaram à região da atual Vitória, a mesma era disputada por três grupos indígenas diferentes: os goitacás (procedentes do sul), os aimorés (procedentes do interior) e os tupiniquins (procedentes do norte). O donatário português da capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho, fundou, em 1535, a atual cidade de Vila Velha, que passou a ser a capital da capitania.[15]
Devido aos constantes ataques indígenas, franceses e holandeses à cidade fundada por Coutinho, os portugueses decidiram transferir a capital da capitania para a Ilha de Santo Antônio, na Baía de Vitória. A ilha era chamada pelos índios de Ilha de Guanaani. A Vila Nova do Espírito Santo, como foi denominada a nova capital, foi fundada em 8 de setembro de 1551. Posteriormente, a cidade teve seu nome mudado para o nome atual, Vitória, em memória da vitória em uma grande batalha comandada pelo donatário da capitania, Vasco Fernandes Coutinho, contra os goitacás.
Neurocirurgia: dos Desafios a Rotina Diária destes Especialistas: Vamos iniciar nosso artigo, agora, falando sobre uma série de fatores que o Neurocirurgião enfrente de desafios e também de sua rotina diária de trabalho. A Especialidade média a Neurocirurgia.
Neurocirurgia: dos Desafios a Rotina Diária destes Especialistas
Partindo básico, vamos começar falando sobre O que é? a Neurocirurgia e o médico especialista Neurocirurgião!
O que é a Neurocirurgia?
Neurocirurgia e o Neurocirurgião, o que é ou o que são? A Neurocirurgia é uma especialidade médica que se ocupa do Tratamento de indivíduos Adultos e também de crianças e adolescentes que são portadores de Doenças do Sistema Nervoso Central e também doenças dos Sistema Nervoso Periférico.
Aqui no Brasil, após o término regular do curso de Medicina de 06 (seis) anos, é necessário fazer uma residência que compreende mais 05 (cinco) anos de estudos com prática Clínica e assim como também Cirúrgica, para que se possa ser neurocirurgião.
O programa oficial de Residência MEC – Médica é definido pelo Ministério da Educação em parceria com a Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.
O programa é de acesso direito e após o término pode ainda haver 01 (um) ou mais anos opcionais dentro do programa da residência, caracterizando as subespecialidades da da especialidade chamada de Neurocirurgia.
Como é o dia a dia de um Neurocirurgião?
As atividades dividem-se em consultório, visitas em enfermaria e leitos de unidade intensiva e os procedimentos cirúrgicos, que são o grande diferencial da especialidade.
Oportunidades de trabalho
Para ingressar no mercado de trabalho, várias decisões devem ser tomadas, tanto no curto quanto no longo prazo, levando-se em consideração a realização profissional, o ganho financeiro e a satisfação pessoal.
Levar em consideração que seguir uma carreira plena na Neurocirurgia é necessário ter infraestrutura mínima de tecnologia e recursos humanos. A carreira no sistema público de saúde e nos serviços suplementar são opções viáveis.
Número de especialistas atualmente
No momento, temos aproximadamente 2.800 neurocirurgiões registrados pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.
Neurocirurgia e suas Curiosidades
A tecnologia está presente na neurocirurgia, e pra quem gosta, está na especialidade certa. Um exemplo é a interface cérebro-máquina, onde computadores podem desempenhar funções, antes perdidas, como mover um braço mecânico ou mesmo a utilização de implantes eletrônicos cerebrais com a capacidade de estimular ou inibir funções cerebrais auxiliando no tratamento de doenças.
Especialidades Correlacionadas
Devido à complexidade das patologias e a necessidade de uma abordagem integral, outras especialidades médicas são necessárias no acompanhamento do paciente. Clínica médica e Medicina Intensiva na condução dos pacientes que demandam cuidados intensivos.
A Ortopedia associada na condução das patologias relacionadas à coluna. Profissionais especializados em dor auxiliam na condução de paciente com patologias e sintomas crônicos.
A Radiologia é imprescindível no auxílio diagnostico. Oncologia contribui na abordagem integral do paciente oncológico.
A Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia na abordagem de patologias na transição crânio-cervical. A Neurocirurgia conta com diversos profissionais que, juntos, são capazes de prestar um atendimento diferenciado ao paciente.
A Neurocirurgia pode ser dividida em diversas subespecialidades e o profissional com formação adequada está apto a atuar em todas as áreas assim que termina seu treinamento.
No entanto, por aptidão ou interesse, o neurocirurgião trilha seu próprio caminho, adquirindo experiência em uma ou outra área:
O tratamento precoce com medicamentos como tPA (anticoagulante) pode minimizar danos cerebrais. Outros tratamentos concentram-se em limitar complicações e prevenir mais acidentes vasculares cerebrais.
Vascular,
Neurointesivismo,
Neurointensivismo é uma subespecialidade médica das mais complexas da medicina, pois envolve conhecimentos avançados e integrados na área de terapia intensiva, neurologia e neurocirurgia.
O sistema nervoso periférico é constituído por nervos responsáveis por fazer as ligações entre o sistema nervoso central e o restante do corpo. Os nervos são várias fibras nervosas reunidas que podem ser formadas por dendritos ou axônios.
Funcional,
A neurocirurgia funcional é uma área que se dedica ao tratamento das mais diversas doenças neurológicas que limitam a funcionalidade, tais como mas não se limitando:
Dores Crônicas,
Epilepsias,
Distúrbios de Movimentos,
Tremores, etc.,
Base do Crânio.
Dicas e informações complementares
É errôneo imaginar que o médico neurocirurgião, pela própria denominação do nome “cirurgião”, não tem contato próximo ou não cria vínculos como o paciente.
A relação médico-paciente não inicia-se nem termina no procedimento cirúrgico. Lidar com um paciente neurocirúrgico possibilita ao médico o contato com o que há de mais humano, a vida, as dificuldades do diagnóstico de patologias graves e a relação com os familiares.
Saber conversar, explicar e escutar seu paciente são habilidades necessárias para o neurocirurgião, assim como tomar decisões em conjunto com uma equipe multiprofissional.
O que é fratura de base de crânio?
A fratura basal craniana (fratura do crânio ou basocelular) é uma fratura da base do crânio, geralmente envolvendo o osso temporal, osso occipital, osso esfenóide, e/ou osso etmoidal. Este tipo de fratura é raro, ocorrendo como a única fratura em apenas 4% dos pacientes com traumatismo cranioencefálico grave.
O que é um afundamento de crânio?
O que é um afundamento de crânio? Nos indivíduos com uma fratura de crânio, o dano cerebral pode ser mais grave do que nos que sofreram um traumatismo craniano sem fratura. Por vezes, fragmentos do osso do crânio fraturado exercem pressão para dentro e danificam o cérebro. Estes tipos de fraturas são chamadas fraturas com afundamento.
Quais são os ossos ímpares e pares do crânio?
O crânio é constituído por 8 ossos, sendo que dois são pares e quatro são ímpares.
Parietal (2),
Temporal (2),
Frontal,
Occipital,
Esfenóide,
Etmóide.
Quais os sintomas de fratura no crânio?
Quais os sintomas de fratura no crânio? Uma fratura do crânio é uma quebra de um osso que rodeia o cérebro. Fraturas do crânio podem ocorrer com ou sem danos cerebrais. Os sintomas podem incluir, dor, sintomas de dano cerebral e, em determinadas fraturas, extravasamento de líquido do nariz ou dos ouvidos ou lesões atrás dos ouvidos ou em torno dos olhos.
A Neurocirurgia é uma especialidade que possibilita realização profissional e pessoal, mas que demanda compromisso e qualificação.
AVC Isquêmico e Hemorrágico: O que é, Sintomas, Causas e suas sequelas: O Acidente Vascular Cerebral, mais conhecido pela sigla AVC, é uma séria condição médica que acontece quando o suprimento de sangue que vai para o cérebro é rompido. Isso acontece porque, como todos os órgãos, o cérebro, para funcionar adequadamente, necessita de oxigênio e determinados nutrientes que provêm do sangue.
AVC Isquêmico e Hemorrágico: O que é, Sintomas, Causas e suas sequelas
Portanto, quando há um rompimento no fluxo sanguíneo, as células do cérebro começam a morrer, ocasionando diversos problemas cerebrais, podendo até chegar à morte.
O que é AVC
Por ser uma das doenças que mais matam no mundo, o AVC é uma urgência médica e necessita de tratamento imediato, pois quanto antes diagnosticado o que está acontecendo, menos danos o paciente sofrerá. No Brasil, o AVC é a principal causa de morte por incapacidade: são 130 mil pessoas que morrem vítimas da doença. Além disso, estima-se que, em 2030, o número mundial de mortes pode ser de 7,8 milhões.
Tipos de AVC
O AVC pode ser classificado de duas maneiras: isquêmico ou hemorrágico. Veja abaixo o que caracteriza cada uma delas.
AVC Isquêmico
Tipo de AVC mais comum – acomete cerca de 80% dos pacientes –, o AVC Isquêmico se deve ao fato da falta do fluxo sanguíneo para o cérebro. Isso pode ocorrer por 3 motivos:
Obstrução arterial, através de um trombo ou um êmbolo;
Queda na pressão de perfusão sanguínea, como em casos de choque;
Obstrução na drenagem do sangue venoso – como acontece na trombose venosa –, o que dificulta a entrada do sangue arterial no cérebro.
É importante salientar que, nos primeiros momentos em que o AVC ocorre, não há morte do tecido cerebral, mas, por conta da falta de suprimento sanguíneo, ele se degenera muito rapidamente. Porém, há uma região em volta do acidente que possui um fluxo de sangue reduzido e que se mantém vivo por um tempo ainda. A ela, dá-se o nome de penumbra, e é justamente nela que os esforços terapêuticos se concentram na hora do tratamento.
Dentro do AVC Isquêmico há ainda um subtipo, chamado Ataque Isquêmico Transitório (AIT). O AIT se caracteriza por um entupimento passageiro em um dos vasos sanguíneos, mas que não chega a causar uma lesão cerebral. Ou seja, é um déficit de sangue momentâneo que se reverte em poucos minutos ou em até 24 horas, sem deixar sequelas. Caso o tempo de 24 horas ultrapasse e o AIT ainda não tenha se revertido, ele passa a se chamar Acidente Isquêmico Vascular por Definição.
AVC Hemorrágico
Esse tipo de AVC é o menos comum de ocorrer, porém não deixa de ser grave. Ele acontece quando há uma ruptura de um vaso sanguíneo localizado dentro do crânio do paciente, causando uma ação irritativa por conta do contato do sangue com o parênquima nervoso (tecido cerebral com maior função). Além disso, essa inflamação, juntamente com a pressão que o coágulo faz sobre o tecido nervoso, prejudica e degenera o cérebro, bem como a sua função.
A hemorragia intracraniana acontece por um desses dois motivos:
Ruptura dos aneurismas de Charcot-Bouchard – pequenas bolsas das artérias cerebrais que se formam por hipertensão arterial descontrolada ou não tratada;
Sangramento de aneurismas cerebrais no espaço liquórico ou subaracnóideo (partes formadoras do cérebro) – provavelmente possuem origem congênita.
Causas do AVC Isquêmico
Como esse tipo de AVC acontece por conta da falta de sangue no cérebro, alguns fatores podem ser extremamente perigosos para que ele acometa uma pessoa – ainda mais se ela já for um pouco mais de idade. Dentre esses fatores, estão:
Tabaco;
Hipertensão arterial;
Obesidade;
Alto nível de colesterol;
Histórico familiar de doenças cardíacas ou diabetes;
Uso abusivo de bebidas alcoólicas.
Fora esses fatores que podem causar o AVC Isquêmico, uma outra causa possível é ter um ritmo de batimento cardíaco irregular, o que pode gerar coágulos sanguíneos no cérebro. Essa irregularidade no batimento cardíaco pode ser consequência de:
Hipertensão;
Doença da artéria coronária;
Doença da válvula mitral;
Pericardite;
Hipertireoidismo;
Uso abusivo de bebida alcoólica;
Ingestão de muita cafeína – contida em chás, cafés e energéticos.
Causas do AVC Hemorrágico
A principal causa do AVC Hemorrágico é a hipertensão arterial, condição que acaba enfraquecendo as artérias do cérebro, tornando-as mais propensas à ruptura.
Vários são os fatores que podem aumentar a sua pressão arterial:
Estar acima do peso ou ser obeso;
Beber álcool de forma exagerada;
Fumar;
Não se exercitar;
Estresse
Além da hipertensão, outra causa comum do AVC Hemorrágico é o acontecimento de um trauma na cabeça. Na maioria dos casos, a causa é óbvia. Porém, há alguns que não apresentam sinal algum de trauma na região do crânio, especialmente em pessoas idosas.
Fatores de Risco
Além dos fatores que acabam por agilizar o acontecimento das causas do AVC, há também diversos outros que podem ser classificados da seguinte forma:
Gênero
Os casos de AVC são mais comuns em homens do que em mulheres, a não ser que se trate da terceira idade, pois aí o problema acomete mais as mulheres do que os homens. Supõe-se que isso acontece pelo fato das mulheres viverem mais do que os homens e o AVC ser mais comum em pessoas de mais idade.
Além disso, a gravidez e o uso de pílulas anticoncepcionais podem aumentar ainda mais o risco de um AVC nas mulheres.
Raça
As pessoas listadas abaixo possuem maior chance de terem AVC do que os brancos – porém, essas chances diminuem conforme a idade vai avançando:
Americanos nativos;
Hispânicos;
Asiáticos;
Afro-americanos.
Estilo de Vida
Alguns fatores do seu estilo de vida pode influenciar diretamente na ocorrência de um AVC:
Fumar;
Dieta;
Falta de exercício físico;
Excesso de álcool;
Excesso de drogas.
Medicamentos e Doenças
Como já dito, pílulas anticoncepcionais podem aumentar o risco de chance do AVC. Porém, além delas, algumas condições médicas também podem aumentar a sua chance de ter AVC em algum momento da sua vida. Veja:
Problemas vasculares e do coração;
Diabetes;
Histórico de AVC ou mini-AVC;
Colesterol alto;
Hipertensão arterial;
Obesidade;
Síndrome metabólica;
Enxaqueca;
Doença falciforme;
Condições que causam hipercoagulabilidade;
Condições que causam sangramento excessivo, como a falta de plaquetas ou hemofilia;
Tratamento com medicamentos que são trombolíticos;
Histórico de aneurisma ou anormalidades vasculares no cérebro;
Síndrome do ovário policístico;
Tumores no cérebro, especialmente os malignos.
Idade
Adultos com mais de 65 anos são os que possuem maior risco de serem acometidos por um AVC, especialmente se são:
A Food and Drug Administration dos Estados Unidos (FDA) alerta que casos raros, mas sérios, de derrame e lágrimas no revestimento das artérias na cabeça e no pescoço ocorreram em pacientes com esclerose múltipla (EM) logo após receberem Lemtrada (alemtuzumab). Esses problemas podem levar à incapacidade permanente e até à morte. Como resultado, adicionamos uma nova advertência sobre esses riscos às informações de prescrição no rótulo do medicamento e ao Guia de Medicação do paciente. Também acrescentamos o risco de acidente vascular cerebral ao aviso em caixa existente, o aviso mais proeminente da FDA.
Alemtuzumab também é aprovado sob a marca Campath, que foi aprovado em maio de 2001 para tratar um tipo de câncer chamado leucemia linfocítica crônica de células B (B-CLL). O rótulo do medicamento Campath também será atualizado para incluir esses riscos na seção Reações Adversas em Experiência de pós-comercialização.
Os pacientes ou seus cuidadores devem
procurar tratamento de emergência o mais rápido possível se o paciente apresentar sinais ou sintomas de um derrame ou lágrimas no revestimento das artérias da cabeça e pescoço, chamadas de dissecção arterial, que podem incluir:
Dormência súbita ou fraqueza na face, braços ou pernas, especialmente se ocorrer em apenas um lado do corpo Confusão súbita, dificuldade para falar ou dificuldade para entender o discurso Repentina dificuldade em enxergar em um ou nos dois olhos Problemas repentinos de andar, tontura ou perda de equilíbrio ou coordenação Súbita dor de cabeça ou dor no pescoço
A maioria dos pacientes que tomavam Lemtrada, que desenvolveu derrame ou lágrimas nos revestimentos das artérias, desenvolveu sintomas dentro de 1 dia após o recebimento de Lemtrada. Um paciente relatou sintomas que ocorreram 3 dias após o tratamento.
Os profissionais de saúde devem aconselhar os pacientes em cada infusão de Lemtrada a procurar atendimento médico imediato de emergência se apresentarem sintomas de acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico ou dissecção arterial cervicocéfala. O diagnóstico é frequentemente complicado porque os primeiros sintomas, como dores de cabeça e pescoço, não são específicos. Avalie prontamente os pacientes que se queixam de sintomas consistentes com essas condições.
Nos quase cinco anos desde que a FDA aprovou
a Lemtrada em 2014 para tratar formas reincidentes de EM, identificamos 13 casos mundiais de AVC isquêmico e hemorrágico ou dissecção arterial que ocorreram logo após o paciente ter recebido Lemtrada (ver Resumo dos Dados). Esse número inclui apenas os relatórios enviados ao FDA *, portanto, casos adicionais que desconhecemos podem ter ocorrido. Doze desses casos relataram sintomas dentro de 1 dia após o recebimento de Lemtrada. Como resultado, adicionamos uma nova advertência sobre esse risco na seção Advertências e Precauções da informação de prescrição no rótulo do medicamento. Também acrescentamos o risco de acidente vascular cerebral ao aviso em caixa existente, o aviso mais proeminente da FDA.
Para ajudar a FDA a acompanhar os problemas de segurança com medicamentos, pedimos aos profissionais de saúde que relatem os efeitos colaterais da Lemtrada ou de outros medicamentos ao programa FDA MedWatch, usando as informações contidas na caixa “Contato da FDA” na parte inferior desta página.
Indevidamente associado a uma doença de pessoas mais experientes e mais velhas, o Acidente Vascular Cerebral (AVC)Suspeitar de um AVC não pode mais ser classificado – ou alertado – apenas a uma população de idade avançada. Mais idosa. Já que nos últimos nove anos, aqui mesmo no Brasil, existe um grande aumento de 64% da incidência da doença entre homens e de 41% nas mulheres jovens até os 45 anos.
Estima-se que essa faixa etária represente de 10% a 15% nos casos de AVC.
O alerta foi feito por um neurologista e cefaliatra especialista em doenças cerebrovasculares.
“Pode não parecer muita coisa quando pensamos em 10%, mas é muita gente até os 45 anos. O AVC é a doença que mais mata e mais incapacita no Brasil, levando 100 mil pessoas à morte no país todos os anos”, reforça o neuro.
O aumento nos números da doença nos últimos anos, de acordo com o Neurocirurgião, está relacionado aos mais diversos fatores, dos quais podemos separar dois principais: a Melhora no Diagnóstico do AVC com a tecnologia atual e a também a péssima qualidade de vida da população.
“Vida sedentária, adicionado mais todo estresse, onde as pessoas têm pressão arterial elevada, tendem a ser hipertensas, adiciona também colesterol alto, suma maioria obesas e no final das contas. A soma de tudo, contribui para elevar o risco. Sem deixar de contar que os péssimos hábitos: fumam, bebem demais”
Cada fator eleva o risco por si só, mas quando são associados pioram o cenário.
“Eles não apenas somam o risco, mas multiplicam. Se a pessoa fuma, bebe, não faz exercícios, toma anticoncepcional oral, é hipertenso, tem diabetes, o risco aumenta exponencialmente.”
Como sei que Estou Tendo um AVC? Suspeitar de um AVC
Dos sinais de Suspeitar de um AVC, não há muitas diferenças entre adultos jovens e idosos, mas variam conforme a localização da lesão no cérebro ou nos vasos. Segundo o especialista, mesmo uma tontura, perda de memória, convulsão e a perda de visão podem indicar o surgimento de um AVC – especialmente quando surge repentinamente.
É sempre válido lembrar, porém, os sinais mais clássicos e mais comuns da doença:
1) Boca entortada. É possível ver uma alteração na fisionomia da face da pessoa, com a ‘queda’ da boca para um lado.
2) Fala enrolada. A pessoa não consegue falar uma frase simples, como: “o céu é azul”.
3) Braço enfraquecido. A dificuldade em levantar os braços ou caminhar é outro sinal de um possível AVC.
O que Fazer Quando Identificar o AVC? – Suspeitar de um AVC
Ligue para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) – 192. Ou vá diretamente ao hospital e alerte sobre os sintomas. O atendimento e tratamento rápido são fundamentais para evitar ou reduzir as sequelas do AVC Suspeitar de um AVC.
“Às vezes a pessoa busca, nestes casos, o posto de saúde em primeiro lugar. Neste caso, é importante que vá direto ao hospital para que o tratamento – seja com medicamentos, cateterismo ou cirurgia – seja feito rapidamente”, explica o médico neurologisto