Como a Neurocirurgia Age no Acidente Vascular Cerebral

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A Neurocirurgia tem um papel notável no AVC (acidente vascular cerebral) na fase aguda, onde é necessária a realização de procedimentos que possam desobstruir o vaso sanguíneo ou parar o sangramento, e também na recuperação através de técnicas que auxiliam o tratamento das sequelas.

Antes de partir para abordagens terapêuticas mais invasivas (como infiltrações e tratamentos neuromodulatórios), deve-se optar pelo tratamento medicamentoso.

É importante saber que as abordagens cirúrgicas não são capazes de recuperar os danos cerebrais, mas podem melhorar significativamente a capacidade funcional e garantir uma melhor qualidade de vida ao paciente.
Continue a leitura do artigo para saber mais sobre a abordagem terapêutica da Neurocirurgia no Acidente Vascular Cerebral.

Neurocirurgia no Acidente Vascular Cerebral

A fase aguda é o momento em que tentamos reduzir os danos causados pelo AVC. Quando o AVC é tratado na fase aguda de forma rápida e correta, há grandes chances de o paciente não apresentar sequelas. O tempo é determinante na eficácia dos procedimentos, e consequentemente na redução de sequelas.

A Trombectomia Endovascular é um procedimento neurocirúrgico que consiste em retirar o coágulo que está bloqueando a circulação sanguínea no cérebro. Este método é bastante efetivo nos casos em que a oclusão ocorre em vasos grandes. Ele é utilizado em casos de AVC isquêmico agudo, e sua indicação pode variar de acordo com cada caso.

Embora os casos sejam diferentes uns dos outros, as sequelas do AVC podem prejudicar o paciente fisicamente e emocionalmente. Por este motivo, após a fase aguda do AVC, é feito um tratamento com o intuito de evitar novos eventos e tratar as sequelas.

Reconhecer os sinais de alerta é essencial, assim como a realização de acompanhamento a longo prazo. Deve-se tomar medidas preventivas e controlar os fatores de risco, em conjunto com a terapia dirigida, que auxilia a otimização das atividades de vida diária do paciente, a mobilidade, espasticidade, continência, comunicação, dor, humor e cognição.
Os efeitos mais comuns notados após a fase aguda do AVC são alterações motoras e dor crônica, que podem ser tratados através de técnicas de neuromodulação.

Tipos de Acidente Vascular Cerebral

O Acidente Vascular Cerebral (também denominado derrame ou Acidente Vascular Encefálico) é uma disfunção neurológica que consiste na interrupção do fluxo sanguíneo no encéfalo (conjunto de órgãos que constituem a caixa craniana, incluindo o cérebro, cerebelo, bulbo raquidiano, tronco cerebral, etc).

O AVC Isquêmico ocorre devido à falta de sangue em alguma região do encéfalo, enquanto o AVC Hemorrágico é causado por um sangramento em algum ponto do encéfalo. Em ambos os tipos, há um desprovimento de sangue nesse sistema de órgãos.

Diferença entre Aneurisma Cerebral e Acidente Vascular Cerebral

O AVC caracteriza-se por uma disfunção da circulação cerebral, que resulta em uma carência de oxigênio nas células cerebrais próximas do local afetado.

O Aneurisma Cerebral define-se por uma dilatação anormal de uma artéria cerebral, que pode se romper. Quando há rompimento, este resulta em um AVC hemorrágico. Nos casos em que o aneurisma não se rompe mas há formação de coágulos, ele pode provocar os sintomas de um AVC isquêmico.

Neurocirurgia no Aneurisma Cerebral

A fase aguda de um aneurisma cerebral também tem uma abordagem Neurocirúrgica. O procedimento consiste em colocar um clipe metálico que impede a passagem do sangue para o interior do aneurisma através da craniotomia (pequena abertura no crânio).

O método de embolização endovascular do aneurisma permite uma abordagem terapêutica mais segura e eficaz, com taxas reduzidas de morbidade e de mortalidade.

Em todo caso, somente um especialista poderá indicar a melhor abordagem terapêutica para cada situação de acordo com as condições do paciente, seja ele vítima de um AVC ou um aneurisma cerebral.

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